Tecituras das Cidades

O tecido da cidade pressupõe lugares, a tecitura urbana invoca oA1:V10s sons e os sentidos. Trata-se da polifonia de textos e imagens na interação da experiência de seus moradores, sujeitos sociais, memorialistas e fantasmas. Todos nós vivemos nossa escola, nossa carteira, nosso caderno, nosso livro. Todos nós vivemos nossos professores e nossos colegas. Restaram-nos a memória e o conhecimento, a amizade e a brincadeira, mas, talvez, mais do que tudo, nos ficaram os testemunhos do passado e esses não morrem. De tão imanentes serão eternos. É o que temos nesta obra que reúne histórias, memórias e experiências do saber-fazer e do cotidiano da educação.

Capítulo 1: 69, Praça da Luz, a tecitura da memória em um espaço público: relato de uma experiência de ensino ; Capítulo 2: O Colégio Luíza de Marillac. Relato de experiência pedagógica no bairro de Santana/SP; Capítulo 3: A cidade como palco: educação teatral e as representações urbanas pela dramaturgia de Benjamim Santos na segunda metade do século XX; Capítulo 4: Colégio Dante Alighieri entre as pólíticas do fascismo italiano e do Estado Novo (1937-1945); Capítulo 5: História e oralidades: memórias de professores sobre o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira na cidade de São Paulo; Capítulo 6: São Paulo: memórias, traços e canções; Capítulo 7: A pedagogia social: história e experiências na sociedade brasileira; Capítulo 8: A metrópole moderna e o sensacionalismo popular; Capítulo 9: Monteiro Lobato na América do Norte: contos adultos; Capítulo 10: A luta pela igualdade de gêneros na educação chilena: fins do século XIX e início do XX; Capítulo 11: São Paulo: universidade e modernidade (1934-1946); Capítulo 12: Memórias de professores da cidade de São Paulo nas primeiras décadas do século XX.