A revolução cultural nazista

A revolução cultural nazista
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Artikel-Nr:
9786599597688
Veröffentl:
2022
Seiten:
264
Autor:
Johann Chapoutot
eBook Typ:
EPUB
eBook Format:
Reflowable
Kopierschutz:
Adobe DRM [Hard-DRM]
Sprache:
Portugiesisch
Beschreibung:

Para os nazistas, a "cultura" originalmente era a simples tradução da natureza: o sangue e a terra deveriam ser reverenciados e os seres humanos precisariam lutar, como todos os outros animais, para defender a própria sobrevivência e a sobrevivência de sua horda. Influenciados por antigas tradições pagãs do norte da Europa e mirando a volta a uma origem idílica em que seus antepassados supostamente viviam, os nazistas eram assombrados pelo temor do desaparecimento cultural e biológico.Segundo os nazistas, a distorção teria começado no momento em que os semitas se estabeleceram na Grécia e em Roma e se aprofundado com a expansão do judaísmo-cristianismo no Ocidente. A Revolução Francesa, com suas construções ideológicas humanistas como igualdade, compaixão, abstração da lei etc. — ideias estranhas ao mundo da natureza —, teria completado o retrocesso.Para salvar a raça nórdico-germânica, seria necessário realizar uma completa "revolução cultural", redescobrir o modo de ser dos antigos e fazer coincidir novamente cultura e natureza. Um trabalho de larga escala para reescrever a história, o direito e a moral em que foram envolvidos historiadores, biólogos, filósofos, juristas, médicos e muitos outros especialistas; um grande empreendimento ideológico em que passado e objetivos políticos presentes convergiam.Ao explorar pontos como a leitura do estoicismo e de Platão no Terceiro Reich, o uso de Kant e de seu imperativo categórico ou a recepção do direito romano na Alemanha, Johann Chapoutot demonstra como se operou essa reescrita da história do Ocidente.Foi a partir dessas tentativas de alterar o modo de pensar dos alemães que os nazistas passaram a acreditar que tinham o poder de atuar livremente para alcançar seus objetivos. Graças à reescrita da lei e da moral, tornou-se legal, moral e natural oprimir e matar. Tratava-se agora de um direito dado pela superioridade do homem alemão.Com este livro, Chapoutot apresenta um estudo profundo sobre as ideias necessárias para uma transformação tão radical a ponto de naturalizar o extermínio de milhões de pessoas; ideias que pavimentaram os crimes nazistas e que, ainda hoje, servem a projetos de revolução conservadora e reacionária.
INTRODUÇÃOParte IALIENAÇÃO, ACULTURAÇÃO, PERDIÇÃO1. A desnaturação do pensamento nórdico:do racismo platônico ao universalismo estoico2. A desnaturação do direito nórdico: direito germânico e recepção do direito "romano"3. "Apagar 1789 da história alemã"Parte IIVOLTA ÀS ORIGENS4. Lei dos antigos, lei da raça: na escola da AntiguidadeFilhos para o ReichCombater o inimigo racialO reinado da raça5. Na escola de Kant? Kant, filósofo "nórdico"Parte IIIA REFUNDAÇÃO NORMATIVA:UMA NOVA MORAL, UM NOVO DIREITO6. O "povo", princípio e fim do direitoDe onde vem o direito?O "bom senso popular" como nova fonte do direito"O direito é aquilo que serve ao povo"7. A ordem internacional: o "combate" contrao Tratado de VersalhesDesmantelar a Alemanha"Traição" e "pistola na têmpora"Estática do direito e dinâmica da vidaO direito do povo alemão à vida8. A ordem sexual: reprodução, monogamiae poligamia no III ReichUma extinção biológica do povo alemão?Filho natural, filho da naturezaPela dissolução da união estérilAbolir a monogamia?Parte IVNO OLHO DO NAZISMO9. "Pela liberdade do meu sangue e da minha raça": o caso Eichmann revisitado10. A terra e a guerra: conquista do "espaço vital" e colonização11. "Contaminação" e extermínioO Leste, terra contaminadaIsolar o judeu, fator patogênicoBehandlung, "o tratamento da questão judaica"Da profilaxia à cura: desinfecção e erradicaçãoCONCLUSÃO

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