Sou um selva de raízes vivas

Sou um selva de raízes vivas
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10,99 €*

Artikel-Nr:
9786555190540
Veröffentl:
2020
Seiten:
200
Autor:
Alfonsina Storni
eBook Typ:
EPUB
eBook Format:
Reflowable
Kopierschutz:
Adobe DRM [Hard-DRM]
Sprache:
Portugiesisch
Beschreibung:

A suíço-argentina Alfonsina Storni (1892-1938) – feminista, poeta ao mesmo tempo irônica com o conformismo de homens e mulheres, frontalmente avessa ao patriarcado e celebradora do exercício pleno da sexualidade – já foi lida no Brasil, no início dos anos 1920. O primeiro a comentar os eróticos poemas de seu livro Irremediavelmente (1919) foi Monteiro Lobato, em resenha na Revista do Brasil. De um livro que continha textos que desbancavam machos, como "Homenzinho miúdo" ("homenzinho miúdo, eu te amei por meia hora, / não me peça mais.") e outros sombriamente sensuais como "Me atreverei a lhe beijar", um desconcertado Lobato limitou-se a elogiar sua "estranha eloquência, num luxo de imagens novas e expressões vigorosas". Entre os argentinos, o mesmo livro, na revista cultural Nosotros, foi recebido com críticas frontais de Luis María Jordán; segundo ele, Alfonsina é um (sic) poeta que não é: "para ser lido pelas jeunes filles em longos momentos fastidiosos das tardes, mas sim por homens apaixonados e violentos que tenham mordido da vida, alguma vez, com a mesma ânsia com a qual se morde o coração de uma fruta madura". Em 1925, nas páginas cariocas de O Jornal, Tristão de Athayde, numa resenha sobre as poetas Gabriela Mistral, Juana de Ibarbourou e Alfonsina Storni, qualifica esta última como a "menos sadia" das três. O argentino Jorge Luis Borges, no mesmo ano, na revista Proa, chegara a falar, de modo depreciativo, numa resenha sobre a poeta Nydia Lamarque, da qual hoje poucos se lembram, que ela manejava bem seu sujeito poético, "sem incorrer nem nas imprecisões nem nas gritarias de comadre que costuma nos oferecer a Storni". Foi nesse ambiente inóspito que Alfonsina Storni construiu sua carreira, desde 1916, causando pânico nos reacionários, mordazmente ignorando as críticas e celebrando o corpo e a poesia. A despeito de tantas críticas, lançou sete livros de poemas e foi traduzida, em vida, para o francês e o italiano; fez recitais em teatros lotados e em sindicatos de lavadeiras; morreu célebre e reconhecida. Com esta antologia, sua obra retorna ao Brasil, para ser relida, em edição bilíngue, e fazer frente a preconceitos das mais diversas ordens. Que sua selva ecoe em nós. / Wilson Alves-Bezerra
ÍndiceNota do organizador — traduzindo a dissonância, 11Wilson Alves-BezerraSou uma floresta de raízes vivasA inquietude do roseiralLa lobaA loba, 19PrimaveraPrimavera, 23¡Ven, dolor!Vem, dor!, 25AbsinthiasAbsinthias, 27O doce danoCaprichoCapricho, 31Tú me quieres blancaVocê me quer branca, 33Oh, tú!Oh, você!, 37El miedoO medo, 41TransfusiónTransfusão, 43IrremediavelmenteHombre pequeñitoHomenzinho miúdo, 47Un SolUm Sol, 49Me atreveré a besarte...Eu me atreverei a lhe beijar …, 51LanguidezPecho blancoPeito branco, 57El ruegoSúplica, 59EsclavaEscrava, 61BorradaApagada, 63OcreTú, que nunca serás...Você, que nunca será…, 67FemeninaFeminina, 69CaprichoCapricho, 71Palabras de la virgen modernaPalavras da virgem moderna, 73Poemas de amorII, 77IIII, 79VIIVII, 81IXIX, 83XIXI, 85XVXV, 87XVIXVI, 89XVIIIXVIII, 91XXVXXV, 93XXIXXXIX, 95XXXIIXXXII, 97XXXIXXXXIX, 99XLXL, 101LILI, 103LVILVI, 105LXVIILXVII, 107Mundo de sete poçosVoluntadVontade, 111Voz y contravozVoz e contravoz, 113El adolescente del ositoO adolescente do ursinho, 119SoledadSolidão, 123Máscara e TrevoA ErosPara Eros, 127UltrateléfonoTelefone para o além, 129Jardín zoológico de nubesJardim zoológico das nuvens, 131Poemas não publicados em livroAnimal cansadoAnimal cansado, 135LápidaLápide, 137Escribo...Escrevo…, 139JuventudJuventude, 141RechazoRejeição, 145SoñarSonhar, 147Voy a dormirVou dormir, 149Em busca do país de Alfonsina, 151Wilson Alves-BezerraReferências bibliográficas, 197Sobre o tradutor e organizador, 199

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