Não sou gorda, estou grávida: Uma análise da "Pregorexia" na Irlanda

Shirley nasceu em Dublin, Irlanda, em 1971. Desde muito cedo que gostava de escrever. Na idade adulta, o seu interesse centrou-se na vida mental e no bem-estar dos outros. Concluiu um BA (Hons) em Aconselhamento e Psicoterapia na Dublin Business School em 2010. Desde então, tem trabalhado na área do aconselhamento e da psicoterapia.

A tendência para a pregorexia nesta década parece ser impulsionada por imagens de celebridades grávidas e magras. Este estudo exploratório procura descobrir até que ponto esta tendência é predominante na Irlanda e porquê. Procura também compreender o que é mais regularmente eficaz para fazer com que as mulheres irlandesas que sofrem de pregorexia se sintam melhor consigo próprias. Foi elaborado um questionário para medir os comportamentos, a imagem corporal e as pressões, antes, durante e depois da gravidez, para determinar se as variáveis se mantinham consistentes ao longo do tempo. Foram seleccionadas mulheres grávidas e mães recentes que frequentam grupos de mães e crianças e grupos pré-natais em todo o país, bem como mães que não frequentam esses grupos. Os dados obtidos a partir de 57 inquiridas que participaram no estudo sugerem que, embora as mulheres irlandesas sintam pressão para perder ou manter o peso, antes, durante e, sobretudo, depois da gravidez, a maioria não se envolve em comportamentos negativos extremos para o fazer. Este estudo também sugere que a maior parte desta pressão vem dos media e de outras mulheres.