Estação do Repente

Bacharel em Ciências Sociais pela UERN e Especialista em "Promoção de Políticas de Igualdade Racial na Escola" pela UFERSA.

De tempos remotos até os nossos tempos, Mossoró adquiriu um aspecto curioso de cultura. O Brasil, que já é polo multicultural, cede lugar à globalização e modernização do aparato informacional. O repentismo, arte que se desenvolve ainda hoje com fieis adeptos reencontrou um lugar em Mossoró com o evento Estação do Repente. Tal novidade no calendário chamou a atenção do público que ainda lhe é fiel na cidade de Mossoró. O presente trabalho visa uma melhor compreensão do evento em si, uma radiografia em sobrevoo das opiniões dos que participaram do evento realizado em 2013. Tentamos com este trabalho provar que a globalização não atingiu a arte do repente em suas exibições em Mossoró, no que diz respeito à atração de público. A observação nos permitiu traçar também inicialmente um perfil muito anunciado e explorado da cidade de Mossoró, o de "capital cultural" do Rio Grande do Norte. Note-se também que este trabalho apresenta um registro acadêmico único sobre o evento que não ganhou uma segunda temporada e muito menos foi destaque em muitos meios de comunicação, a não ser os locais.