Baixas coberturas vacinais com o retorno do Sarampo

Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário (UniAGES), Pós-graduanda em Enfermagem do Trabalho e Saúde Ocupacional. Autora dos livros: O cuidado humanizado ao portador de autismo e suas relações familiares: Interpelação multiprofissional; e Estudo da dor em Pacientes Oncológicos: a importância da Enfermagem no Controle dos Cuidados Paliativos.

Compreende-se que o Sarampo é considerado como uma das doenças com maior relevância infectocontagiosa no mundo, bastante prevalente nas crianças desnutridas, pois sabe-se que o seu público alvo está em fase de desenvolvimento dos mecanismos de defesa que compõe o sistema imunológico, porém, pode atingir a faixa etária a partir dos recém-nascidos até aos 49 anos de idade. No mundo, os casos da doença são preocupantes, pois antes da implantação das políticas públicas voltadas para a imunização, conforme destaca a Organização Mundial da Saúde, na década de 60, aproximadamente apontam 130 milhões de casos de sarampo, que surgiam anualmente no mundo, destacando que no nível de mortalidade são confirmados 30 milhões de mortes no mundo. Ao retomar ao contexto anterior, o surto de sarampo tornou-se um problema extremamente sério para a saúde dos indivíduos. Desse modo, numa escala mundial no ano de 2012 ocorreu uma redução grande e os números de casos registrados, ficaram em torno de 84.117 confirmados. É perceptível destacar que a doença ainda é bastante prevalente em alguns países, isto é, na Ásia, África, Europa e Oceania, pois os surtos ainda assim são presentes.