Anatomia foliar e morfofisiologia de Grama-Missioneira-Gigante

Cristiano Reschke Lajús possui graduação em Agronomia pela Universidade do Oeste de Santa Catarina, Mestrado e Doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela UPF. Atualmente é professor e coordenador adjunto do Mestrado em Tecnologia e Gestão da Inovação da Universidade Comunitária de Chapecó e professor da Universidade do Oeste de Santa Catarina.

Este trabalho teve como objetivo caracterizar o germoplasma da grama-missioneira-gigante, a fim de recomendar o melhor acesso para fins da continuidade dos estudos e registro de cultivar, bem como caracterizar bromato-anatomicamente as folhas da espécie sob distintas doses de N na forma de dejeto líquido de suíno (DLS). Os experimentos foram instalados no centro de pesquisas da Epagri-Cepaf, em Chapecó, a campo (experimento I) e no telado (experimento II). O experimento I testou seis tratamentos, sendo cinco doses de nitrogênio (100, 200, 300, 400 e 500 kg.ha.ano-1), na forma de DLS, e de um tratamento-testemunha. Com a utilização de doses crescentes de N na forma de DLS, as lâminas foliares de grama-missioneira gigante aumentam o teor de PB e reduzem os teores de FDA, indicando melhoria no valor nutritivo. No experimento II os tratamentos, consistindo dos acessos (V 14337, V 14403, V 14404, V 14405 e V 14406) e da idade em que seriam colhidos (60, 90, 120, 150, 180, 210 e 240 dias de crescimento a partir do transplante para os vasos. Os acessos V 14337, V 14403 e V 14405 são os mais promissores para avaliações que visem seu registro como cultivares.