Rafinose e ultrassom na liberação de invertase de S. cerevisiae

Possui graduação em Farmácia, habilitação em Indústria pela UFPR (2001) e mestrado em Biotecnologia pela UEL(2004). Atualmente é professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico da UTFPR- campus Campo Mourão e doutoranda no programa de Ciências Farmacêuticas, área produtos naturais pela UEM.

O uso de rafinose e irradiações ultra-sônicas pode proporcionar a liberação quantitativa de enzimas em sua forma ativa, contribuindo para a melhoria de processos biotecnológicos. Luffa cylindrica é um excelente suporte para a imobilização de células microbianas, exibindo vantagens como baixo custo e resistência a autoclavação. Neste livro investigou-se o efeito de pulsos de rafinose e ultra- som, na liberação de invertase de S. cerevisiae livre e imobilizado em L. cylindrica. A cultura de células livres (CE) foi submetida a pulso de rafinose 2% e irradiada por 2min, na diluição de 0,12 e 0,46h. Já as células imobilizadas (CI) foram submetidas a pulso de rafinose e irradiadas por 1,2 e 4min, em diluição de 0,10 h. Em CE, o pulso de rafinose não alterou a atividade invertásica, entretanto, em CI o valor da atividade aumentou de 5,38 para 7,27U/mg. A aplicação do ultra-som, em cultivo de CE na diluição de 0,12 h, obtiveram os melhores resultados. A atividade variou de 25,08 para 29,38U/mg, enquanto que o aumento em CI foi de 5,22 para 9,70U/mg, quando sonicadas por 2min. Esses resultados demonstram que a aplicação de ultra-som, em cultivo contínuo, pode ter um grande potencial.